Miss Geekgastic morre de medo!

Pois é... Sexta feira a noite, nada para fazer e eis que a super inteligente Miss Geekgastic aqui resolveu assistir a um filmezinho, só para descontrair. Mas é aí que a coisa começa a complicar. Com uma centena de possibilidades de filmes à escolha, eis que em solidariedade ao eterno Harry Potter, fui assistir The Woman in Black.


Nem todas as temporadas de A Sete Palmos e meu curso intensivo de sobrevivência com os irmãos Winchester poderiam me preparar para o que estava acontecendo. A medida que o filme ia se desenvolvendo, Dan Radcliffe, que encarna o advogado viúvo Arthur Kipps, tem que se virar nos 30 com os moradores assustados de uma pequena vila, uma misteriosa aparição feminina, uma casa com mais teias de aranha que o ninho da Aragogue e um pântano que já enterrou mais gente que um cemitério.

Agora falando sério, o grande trunfo de The Woman in Black está no inesperado, no bom e velho suspense. Do começo ao fim, cenas em que um vulto ou um grito arrepiam até o último pelinho da nuca preenchem o filme. Assim como em O Ritual, em que o padre exorcista interpretado pelo Anthony Hopkins quase arrancou a alma de um monte de gente só com um olhar, a dita mulher de preto colocou um medinho bacana na galera e comigo não foi diferente.

Mas engana-se quem pensa que eu tive minha dose do dia de gritos e pulos na cadeira. Decidida a enfrentar meus medos e depois de filosofar o quão corajosa eu me tornei com esses filmes (só que não), comecei a assistir The Awakening.



Tudo parecia bem para Rebeca Hall e Dominc West, os mocinhos da história, cuja missão é investigar uma série de eventos paranormais na Inglaterra do pós-Primeira Guerra Mundial. Até o fofo e talentoso Isaac Hempsted-Wright, intérprete do menino Bran, em Game of Thrones, estava trabalhando direitinho... Mas aí e como sempre tem um mas aí para matar a pessoa que assiste do coração, os vultos e aparições e gritos e afins se encarregaram de me deixar com a alma saindo pelos poros por uns bons minutos.

The Woman in Black e The Awakening podem se considerar e com muito orgulho, verdadeiros filmes para assustar. Ambos seguem a linha das atuações fortes, aliadas com uma trilha sonora poderosa. Em uma época de filmes de terror chulos, com cenas sanguinolentas e previsíveis, esses dois representantes do bom e velho suspense podem descansar sossegados, que muita gente vai pensar duas vezes antes de assistí-los em sequência! Ha ha!