Resenha - Harry Potter e a Pedra Filosofal



E antes que se acabe o mês de março, dá-lhe mais resenha literária, pessoal! No post anterior eu resenhei o tocante O Sol é para todos, da autora Harper Lee, como parte do desafio literário da Lady Sybylla

No post de hoje, o obstáculo é resenhar um livro banido e/ou censurado. O escolhido foi Harry Potter e a Pedra Filosofal, da escritora britânica J.K Rowling.

O LIVRO

HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL é o primeiro de uma série de sete livros que narram as aventuras do jovem bruxo Harry à medida que ele descobre a verdade sobre si mesmo e sobre o mundo que lhe cerca. Publicados a partir de 1997, os volumes da história de Harry se tornaram o maior fenômeno moderno da literatura entre adolescentes e adultos.

Título: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Autora: J.K Rowling
Páginas: 224
Editora: Rocco
Compre: Amazon

No total, os sete títulos de J.K. Rowling venderam 400 milhões de exemplares no mundo todo. Mas não é unanimidade a afeição pelo mundo mágico da tia Jô: nos Emirados Árabes Unidos, a coleção foi censurada por, supostamente, incentivar a bruxaria. No Brasil e nos EUA, os livros foram alvo de protestos de líderes religiosos, chegando a serem banidos de escolas mais conservadoras.

LITERATURA E MAGIA

Basicamente, Harry Potter e a Pedra Filosofal conta a história de um menino que dorme embaixo de uma escada na casa dos tios. Quando ainda bebê, Harry teve sua casa invadida por um terrível bruxo responsável pelo assassinato de seus pais e é o único sobrevivente. Porém, Harry não sabe disso, e acha que é apenas um garoto normal que às vezes parece fazer coisas estranhas acontecerem. Entretanto, no dia de seu aniversário de 11 anos, Harry recebe uma visita inesperada e descobre que é um bruxo, assim como seus pais foram, e que está convidado a ingressar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Harry, então, vai para Hogwarts, onde irá aprender poções, feitiços e a jogar Quadribol, e se meter em aventurar que irão ensiná-lo sobre a vida.

Narrado em primeira pessoa pelo jovem bruxo que nomeia a história, o livro inicia o leitor nos mistérios fascinantes da sociedade bruxa. À medida que a leitura avança, embarcamos numa viagem que também é especial para o protagonista, que desconhece sua própria fama e tem de se virar diariamente com os obstáculos que se põe em seu caminho: criaturas que Harry jamais imaginou que existissem de fato, conspirações e boatarias nos corredores do Castelo de Hogwarts, professores que parecem perseguir o garoto e seus inseparáveis amigos Hermione Granger e Ron Weasley e por aí vai.

Eu cresci com Harry, Ron e Hermione e mesmo depois de adulta, a sensação que fica depois de ler é de que voltamos a ter onze anos. As mesmas perguntas do início permanecem conosco, mesmo que saibamos as respostas. Talvez o maior trunfo da história é justamente transportar quem lê para um tempo e espaço em que é absolutamente normal se sentir como uma criança curiosa, ávida para virar a página e descobrir que segredos a aguardam. Essa é magia de Harry Potter, e também sua grande força contra os falsos moralismos e inverdades que foram ditas para transformar a ficção de J.K Rowling em fracasso. Mas felizmente, para Harry e para o seu público fiel, o bem sempre triunfa.

Comentários

Marina Carla disse…
Adoro o universo de Harry Potter nos filmes, porém comecei a ler os livros apenas este ano, e consegui compreender muito melhor assim! Na realidade, queria ter lido os livros primeiro, mas não pude. O que importa é que adorei relembrar a história do primeiro livro, lendo sua resenha.
Também estou participando do #DesafioMS2016, e agora tomei vergonha na cara para visitar os demais blogs participantes. Abraços

Marina Carla- Devaneios e Desvarios

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